Quando várias reações catódicas são possíveis, ocorre a que dá origem à velocidade de corrosão mais elevada; assim, a velocidade de corrosão em soluções oxigenadas, é superior à observada em meios desoxigenados.

A corrosão pode apresentar várias formas. Designa-se por uniforme quando se caracteriza por um adelgaçamento progressivo e uniforme da componente metálica. Mais grave é o desenvolvimento da corrosão de modo não uniforme, frequentemente verificada em locais das estruturas metálicas com alguma descontinuidade geométrica que afete a disponibilidade do agente oxidante. A natureza (agressividade, concentração) do agente oxidante presente é o fator mais importante para o progresso da corrosão não uniforme. Em estruturas imersas em meio aquoso, dado que a concentração do oxigénio decresce com o aumento da profundidade, o metal à superfície atua como cátodo e a dissolução metálica ocorre em partes mais distantes da linha de água. Observa-se o mesmo efeito em estruturas enterradas devido à variação da abundância de oxigénio de local para local. Também, a corrosão de superfícies com gotas isoladas de humidade é devida à maior disponibilidade de oxigénio na periferia da gota, onde é reduzido, dissolvendo-se o metal preferencialmente no centro das gotas. O arejamento diferencial é, pois, responsável por vários tipos de corrosão não uniforme; mesmo sob camadas de produtos da oxidação, pode causar picadas, uma das formas mais destrutivas de corrosão. Têm-se desenvolvido esforços tanto para isolar os metais do seu ambiente (por revestimentos protetivos) como para diminuir a velocidade de corrosão (por adição de elementos de liga ao metal ou manipulando o ambiente através da adição de inibidores de corrosão). Existem, ainda, métodos eletroquímicos para proteção à corrosão (ver entradas próprias).